Legislação - Conselho Nacional do Meio Ambiente - Solme do Brasil - Estação de Tratamento de Efluentes Industriais

Solme do Brasil

Legislação - Conselho Nacional do Meio Ambiente

Legislação - Conselho Nacional do Meio Ambiente

De acordo com a Constituição Federal de 1988, a sociedade brasileira estabeleceu um capítulo fundamental para a defesa da vida, presente no artigo 225, que diz em essência:

“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.”

O cumprimento da legislação ambiental, no que se refere à proteção do Patrimônio Natural brasileiro, representa uma demanda imprescindível para a garantia da qualidade de vida da população brasileira, urbana e rural, da manutenção de condições para atividades agropecuárias e para os demais setores da economia.

Um problema amplamente discutido no planeta atualmente é a poluição das águas, o que causa grande preocupação, considerando que ela figura entre os principais recursos naturais necessários a sobrevivência humana.

Muitos países já convivem com a escassez desse recurso, essencial à higiene humana, produção de alimentos, e utilizado nos mais diversos setores industriais em várias partes do processo. No Brasil, país de grande extensão territorial, isso não é diferente, apesar de possuir mananciais em abundância, sua distribuição é irregular, fato que justifica a grande preocupação com a poluição das fontes disponíveis para captação. Fontes estas cada vez mais prejudicadas em função do aumento populacional e da ocupação de áreas sem infraestrutura, onde há falta de saneamento básico, de conscientização da população e do descaso do poder público.

Inobstante isso o despejo de lixo e esgoto doméstico nos rios e mananciais sem tratamento, o uso excessivo de defensivos agrícolas na produção de alimentos, são fatores agravantes e responsáveis pela contaminação da água. Existem ainda os despejos industriais, com uma gama ainda maior de contaminantes
No Brasil, o CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente – é o órgão ambiental máximo Federal. Porém as legislações podem ser federais, estaduais ou municipais, prevalecendo sempre a mais restritiva.

É crime ambiental o descarte de resíduos líquidos em rios ou na rede de esgoto da cidade sem o tratamento. Devemos tratar os resíduos industriais, pois são tóxicos e perigosos. O descarte incorreto contamina o meio ambiente e provoca modificações nas características do solo e da água. Além de contaminar a água, causa prejuízo a saúde, pois prejudica a vida presente nos rios e consequentemente a rotina do ser humano, causando doenças e até mesmo a morte.

Empresas que hoje fazem o descarte do efluente no esgoto, Rios e lagoas e ignoram que isso fará mal ao meio ambiente poderá sofrer:
I - Advertência;
II - Multa de 10 a 10 000 vezes o valor da Unidade Fiscal;
II - Interdição temporária ou definitiva;
IV - Embargo;
V - Demolição;
VI - Suspensão de financiamentos e benefícios fiscais;
VII - Apreensão ou recolhimento, temporário ou definitivo.

É claro que o investimento no tratamento de resíduos líquidos tem um custo, mas ele é pequeno em comparação aos problemas e aos benefícios que a empresa pode ter se não houver um planejamento nesse sentido.

Abaixo algumas tecnologias para se tratar o efluente: Fonte Grupo EP

PROCESSOS FÍSICOS MAIS COMUNS

Em efluentes com substâncias ou coloides insolúveis em água, os processos físicos mais utilizados são: decantação, filtração ou separação centrífuga. Além disso, são empregadas grades, filtros ou até mesmo membranas de filtração.

MEMBRANAS DE FILTRAÇÃO

Este é um termo genérico para inúmeros processos físicos diferentes de separação, os quais têm em comum o emprego de membranas, porém de diferentes tipos. Este de tratamento de água e efluentes separa as substâncias solúveis e insolúveis das águas residuais forçando o líquido a passar por uma membrana semipermeável. Os pontos positivos deste processo são:

  • Não exige adição de produtos químicos;
  • Baixo emprego de energia;
  • Fácil aplicação e condução dos processos.

FLOTAÇÃO

Dependendo da composição das águas residuais, também pode ser necessário o emprego de um processo físico chamado flotação. Se resume em um método que utiliza forças de adesão, para que partículas mais finas sejam separadas por aderirem a pequenas bolhas de ar.

PROCESSOS QUÍMICOS DE TRATAMENTO

São processo com adição de produtos químicos para agilizar a desinfecção dos efluentes. 
Estes induzem reações químicas e geralmente são associados aos processos biológicos e físicos para maior eficiência. Os processos químicos mais comuns são:

  • Coagulação química;
  • Precipitação química;
  • Oxidação;
  • Permuta iônica;
  • Neutralização e estabilização.

TRATAMENTO BIOLÓGICO

Processos de tratamento biológico são projetados principalmente para remover matéria orgânica dissolvida e suspensa em águas residuais. As condições ambientais são otimizados para estimular o crescimento de microrganismos que utilizam os compostos orgânicos como substrato.

Estes processos de tratamento de água e efluentes também são capazes de remover outros componentes de águas residuais, como:

  • Sólidos em suspensão;
  • Nitrogênio;
  • Fósforo;
  • Metais pesados;
  • Xenobióticos.

BIORREATOR DE MEMBRANA (MBR)

É um processo de tratamento que integra uma membrana de permeabilidade seletiva ou semipermeável com um processo biológico. Combina um processo de filtração por membrana com um biorreator. É considerado um tratamento caro, mas eficiente.

Diante de tantas opções de tecnologias e formas de tratar um efluente, é de extrema importância ter profissionais qualificados e fornecedores que saibam estudar cada processo e junto a cada indústria, para implantar a melhor solução de forma a minimizar seu impacto ambiental e reduzir custos.

PROCESSO FÍSICO QUÍMICO – SOLME

A Solme está no mercado desde 2002 e trouxe uma tecnologia Espanhola para fornecer soluções completas e econômicas para o tratamento de efluentes solucionando problemas ambientais.

Desenvolvemos, fabricamos e comercializamos equipamentos e produtos que apresentam soluções inovadoras. Nossa tecnologia permite o cumprimento das exigências normativas, assim como regenerar águas procedentes de diversos setores industriais.

Nosso tratamento é físico-químico feito por equipamentos compactos de diversas capacidades onde atendemos pequenas, médias e grandes empresas.
Estes equipamentos são automáticos ou semiautomáticos e usam apenas um reagente que faz a rupturas das emulsões formadas com a água pelas tintas, óleos, sólidos suspensos e contaminantes em geral. Este único reagente realiza as etapas de coagulação, formação de flóculos e controle do PH de uma única vez. Esta tecnologia minimiza a interferência do operador no processo, aumentando a sua segurança.

Os contaminantes são fixados no centro do reativo e podem ser facilmente eliminados na filtração posterior.
Nossos equipamentos não requerem nenhum tipo de trabalho ou estrutura para sua instalação, a seguir as principais vantagens:

  • Já vem montado, prontos para conectar e funcionar;
  • Baixa manutenção eletromecânica;
  • São automáticos e não requerem mão-de-obra;
  • Baixo consumo de energia;
  • Imune aos problemas de corrosão pela sua construção em Polipropileno;
  • Seu custo pode ser amortizado rapidamente frente a possíveis sanções administrativas pelo não cumprimento dos limites legais de deposição ou em comparação a outras alternativas;
  • A água tratada pode ser vertida à rede pública dentro das normas legais ou reutilizada de novo no processo;
  • O lodo que se produz está “inertizado” por encapsulamento dos contaminantes no interior do reagente, impedindo assim o lixiviado posterior pela ação da água.  Por esta razão são admitidos no aterro designado pelas autoridades sem processo prévio de estabilização que encareceria o custo do tratamento.

Em nosso processo, as águas residuais a serem tratadas são recolhidas em um tanque, de propriedade do cliente, que atua como pulmão homogeneizador. A partir deste tanque será alimentado o reator da unidade depuradora. Recomenda-se que a capacidade deste tanque seja equivalente a dois ou três dias de produção das águas residuais, pois o tempo de permanência favorece assim a continuidade da composição da água alimentada permitindo uma operação mais regular. Por isso, é imprescindível que este tanque de homogeneização tenha instalado um eficiente sistema de agitação, mecânica ou por ar comprimido.

A agitação por ar consiste em uma eletroválvula controlada pelo CLP da depuradora de modo que no momento da carga da água residual ao reator o ar comprimido é injetado no tanque de homogeneização através de um distribuidor de ar comprimido em quatro direções.

Deste tanque homogeneizador a água residual é bombeada para o reator, por meio de uma bomba submersível, controlada por um sensor de nível instalado no tanque de reação que a desligará automaticamente.

Este tanque de reação tem um agitador rápido, com hélice naval de alto rendimento, para conseguir uma mistura eficaz com o agente separador. Quando o reator enche, este agitador rápido começa a funcionar ao mesmo tempo que a dosagem do reativo.

Quando termina a reação o agitador para. Daí começa a etapa de decantação onde se observa a formação de duas fases diferentes, a água tratada e o lodo formado. Em seguida a água tratada é bombeada ao sistema de filtração sendo seguida pelo lodo floculado.

Finalmente, uma auto lavagem automática com água da rede geral, deixa o tanque de reação limpo antes do início da seguinte fase, evitando assim os possíveis odores e os problemas inerentes a uma operação de limpeza.

Possuímos equipamento para atender várias vazões:

PRODUTOS

Sistema de escorrimento de lodos consiste em um conjunto formado por um contentor de polipropileno apoiado no chão com um tubo de descarga que permite drenar a água desaguada e filtrada que escorreu através do big bag de material filtrante; uma base metálica apoiada sobre o contentor que se prolonga para cima com quatro tubos galvanizados que sustentam uma estrutura superior onde coloca-se o big bag de material filtrante que cai dela e, ao mesmo tempo apoia-se sobre um tramex galvanizado resistente. Quando o big bag está cheio de lodo, retira-se a estrutura superior com o big bag por meio de uma talha
ou empilhadeira e coloca-se sobre os quatros tubos de outra estrutura onde finaliza o escorrimento.

O Big Bag é retirado no dia seguinte desta segunda estrutura fechando-se sua boca através de um nó de suas alças ou por uma abraçadeira de plástico e deixa-se o mesmo armazenado em um lugar ao ar livre, à espera de ter um volume suficiente para encher uma caçamba que a empresa que se encarrega de gerir o resíduo forneça.

Este sistema de escorrimento é muito simples de manejar e muito eficiente. Comprovaram-se, mediante o procedimento de pesar um big bag quando acaba de encher, e a cada dia, durante os dias sucessivos, que há perda de peso, isto é, a perda de água é dada no término de 3 dias. Nesse período o lodo é semelhante ao que se obtém em um filtro-prensa sem ter que passar pelos graves inconvenientes deste ( aberturas que não funcionam, bloqueio de tecidos, limpezas destes, etc.) pelo qual este sistema está tendo grande sucesso entre os clientes que já o utilizam.

Os Big Bags são recicláveis tantas vezes como sua resistência física o permita, pois seus poros são usados muitas vezes sem colmatar-se.

Em forma resumida, a sequência de operações que é realizada na unidade depuradora de forma totalmente automática, é a seguinte:

  1. Processo para encher o tanque de reação;
  2. Dosagem do reativo;
  3. Agitação;
  4. Decantação;
  5. Filtração da água depurada;
  6. Retenção do lodo;
  7. Autolimpeza do reator;
  8. Início de um novo ciclo de forma automática.

A qualidade da água que sai do tratamento SOLME é clara, transparente, incolor ou levemente colorida e cumpre com as especificações exigidas pela legislação vigente

Em termos gerais:
PH – 6.5 – 8,5
Sólidos em suspensão <750 Mg/L
Matérias sedimentáveis <20 Ml/L
Sólidos grossos – Ausência
Óleos e graxas <150 Mg/L
Cor – Não vista em diluição 1/20
DBO e DQO – A redução destes valores está entre 80 a 95%, depende dos valores de entrada.

O lodo obtido nesta unidade é inerte por encapsulamento dos contaminantes no interior do reativo, impedindo assim o lixiviado posterior pela ação da água. Por esta razão são admitidos no aterro industrial designado pelas autoridades sem necessidade de processamento prévio de estabilização, o que encareceria bastante o custo do tratamento das águas residuais tal e como acontece com os outros processos existentes no mercado de tratamentos.

Para o tratamento eficaz dos efluentes, é muito importante a escolha eficiente do processo de tratamento. A Solme possui soluções econômicas e uma equipe para auxiliar na escolha do melhor equipamento.

A escassez da água já é uma realidade nos dias de hoje e as alterações globais carecem de uma ação coletiva mais eficiente. É imprescindível que cada setor da sociedade faça a sua parte: o governo deve planejar e fiscalizar, as empresas devem atender à legislação ambiental e ter responsabilidade social e corporativa.